São inúmeros os relatos de pessoas da terceira idade que transformaram positivamente suas vidas com a prática da dança.
Trabalhando o corpo como um todo, essa atividade traz benefícios da saúde física à autoestima, do combate à depressão à melhoria da memória e socialização.
É por isso que a La Vivencia decidiu criar um artigo com este tema. Continue lendo e confira abaixo 5 razões para incluir esse hábito na sua rotina.
Ou, se você é mais novo, estimule algum parente ou amigo a fazer isso, compartilhando o nosso blog.
E – quem sabe? – comece a pensar na possibilidade de fazer também este exercício para chegar daqui a uns anos com muito mais qualidade.
Cada um no seu ritmo.
Primeiro, um alerta.
Antes de começar, é importante fazer um check up geral, incluindo avaliação da pressão arterial, do ritmo cardíaco, das articulações do corpo. O resultado ajudará a definir o estilo mais adequado para você.
Segundo professores especializados, bolero e forró são duas modalidades que as pessoas da terceira idade costumam amar.
Mas, para começar, tudo vai depender do seu preparo e das suas condições físicas em geral.
De qualquer forma…
Tem solução para todo candidato a pé de valsa.
Existe, por exemplo, uma dança chamada sênior, que é bem lenta e dá para fazer até sentado.
Outra boa notícia é que, inclusive os andadores, dependendo do modelo, podem ser usados. E mais do que isso: podem ser úteis aos movimentos necessários, garantindo maior estabilidade, controle de velocidade e segurança.
Por que dar esse passo é tão importante?
Confira abaixo 5 vantagens da dança, especialmente para quem está na terceira idade:
- Depressão para lá, alegria para cá:
A música e a dança funcionam como antidepressivos naturais. Fazem seu organismo aumentar a produção de alguns hormônios ligados ao humor e ao prazer, como a serotonina e a dopamina, por exemplo.
Isso só já seria um argumento definitivo para você começar.
Existem centenas de estudos científicos que reúnem evidências sobre a conexão entre o estado de alegria e melhorias nos sistemas cardiovascular e imunológico e até a longevidade, para citar alguns benefícios.
- Para não esquecer: otimização da memória.
Pode parecer bobagem, mas a coreografia – mesmo que não seja profissional – exercita a memória. Enquanto guarda os passos ou movimentos que deve fazer, você está estimulando o cérebro.
Junto, está trabalhando a atenção, a concentração e a percepção.
Sem falar que está prevenindo também o surgimento de problemas, como Alzheimer, demência e outros.
- Movimentos que se estendem às atividades do dia a dia.
A reabilitação dos movimentos é outro ganho importante que a dança traz.
Com a prática constante, aos poucos, você se percebe uma pessoa mais ativa com melhoria na resistência cardíaca, flexibilidade, respiração, agilidade, equilíbrio e força muscular.
Isso tudo se reflete em mais qualidade nas outras atividades do dia a dia – como abaixar para calçar os sapatos e ter firmeza nas caminhadas, por exemplo.
E, como consequência, há um aumento de autoestima.
Vale lembrar que a dança, muitas vezes, funciona como um primeiro passo para que a pessoa saia do sedentarismo e se dedique a outras atividades físicas.
- Vem dançar comigo?
A socialização que a dança promove é mais um ponto a favor. Até porque algumas modalidades são feitas em pares ou grupos.
Isso ajuda a dissolver a sensação de isolamento que é comum em muitos idosos. E que acaba gerando estresse, tristeza e apatia.
Depois de adquirirem esse hábito, muitos fazem amigos, alguns até encontram novos companheiros. E é comum redescobrirem propósitos de vida.
- Forma prazerosa de terapia ocupacional.
Trabalhando corpo e mente, a dança funciona para aumentar a coordenação motora fina, enquanto aumenta o bem-estar e a qualidade de vida.
Aqui na La Vivencia, ela faz parte das atividades de terapia ocupacional, junto com instrumentos de percussão, contos e outras.
Para quem, apesar das vantagens, não se identifica muito com esse tipo de movimento, promovemos ainda outras atividades físicas, como caminhadas. O importante é não ficar parado.